segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Fique sabendo:


AIDS/HIV?A AIDS é uma doença causada pelo vírus HIV, que ataca as células responsáveis pela defesa do organismo, deixando a pessoa mais vulnerável a doenças oportunistas. A aids não tem cura, mas tem tratamento. A pessoa pode ter o vírus HIV e não saber, por que os sintomas demoram a aparecer. Mas para isso é preciso tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.

Quanto mais cedo a pessoa souber que tem o vírus e iniciar seu tratamento melhor será sua qualidade de vida. Por isso, se a pessoa passar por alguma situação de risco (sexo sem preservativo, uso de seringa contaminada, transmissão vertical) recomenda-se fazer o teste anti HIV.



Dia Mundial de Prevenção contra a AIDS

No mundo
MSF tratou mais de 166 mil pessoas que vivem com HIV em 2007, e forneceu terapia antirretroviral para mais de 112 mil no mesmo ano.
Existem mais de 33 milhões de pessoas vivendo com HIV/Aids no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde, a maioria na África Subsaariana. Em 2007, 2,5 milhões de crianças com menos de 15 anos viviam com o vírus, e a cada dia surgiam mais de mil novos infectados. Sem o tratamento adequado, metade das crianças com Aids morrerão antes do seu segundo aniversário.
O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é transmitido pela troca de fluidos corporais como sangue, leite materno, secreção vaginal e sêmen. A forma de transmissão mais comum são as relações sexuais, mas também pode ocorrer durante o parto, na amamentação e no compartilhamento de seringas.
O HIV enfraquece gradualmente o sistema imunológico, em um período de três a dez anos, dificultando o tratamento de doenças como câncer e infecções oportunistas como candidíase, pneumonia e tuberculose. Sem tratamento, uma pessoa infectada com HIV torna-se muito fraca e pode morrer. O estado avançado da doença é conhecido como síndrome de imunodeficiência adquirida, ou Aids.
A tuberculose é a infecção que mais mata portadores do HIV. Um terço dos soropositivos do mundo está co-infectado com tuberculose, informa a OMS.
Um coquetel de remédios, conhecido como anti-retroviral, ajuda no combate à doença e permite às pessoas viverem mais e melhor, retardando o declínio do sistema imunológico.
Os programas de HIV/Aids de MSF oferecem aconselhamento antes e após os testes para identificar a doença; tratamento e prevenção de infecções oportunistas; prevenção da transmissão entre mãe e filho; e fornecimento de antirretrovirais para pacientes em estágio avançado da doença. As iniciativas geralmente incluem também campanhas de educação e atividades para ensinar como prevenir a propagação do vírus.
MSF começou a tratar pacientes de HIV no começo da década de 1990, iniciando os programas de distribuição de anti-retrovirais em Camarões, Tailândia e África do Sul em 2000. Atualmente, MSF conduz projetos de HIV/Aids em 32 países, distribuindo antirretrovirais para mais de 100 mil pacientes soropositivos, incluindo 7 mil crianças.

No Brasil

Aids no Brasil

HIV: estimativa brasileira
Estima-se que cerca de 530 mil pessoas vivam com o HIV/aids no Brasil, sendo 432 mil deles entre 15 e 49 anos de idade. A taxa de prevalência da infecção pelo HIV (% da população brasileira que tem o vírus), na faixa etária de 15 a 49 anos, é de aproximadamente 0,42%, sendo 0,52% entre os homens e 0,31% entre as mulheres. Entre os jovens do sexo masculino de 17 e 20 anos, a taxa de prevalência do HIV é estimada em 0,12%.
Em relação às populações mais vulneráveis, estudos realizados em 10 municípios brasileiros mostram que a prevalência do HIV entre homens que fazem sexo com homens é de 10,5% − aproximadamente duas vezes maior do que entre usuários de drogas (5,9%) e profissionais do sexo (4,9%).
Aids no país
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2011, o Brasil tem 656,7 mil  casos registrados de aids (condição em que a doença já se manifestou), de acordo com o último Boletim Epidemiológico. Em 2011, foram notificados 38,8 mil casos da doença e a taxa de incidência de aids no Brasil foi de 20,2 casos por 100 mil habitantes, com diferenças regionais relevantes.
Observando-se a epidemia por região no período de 2002 a 2011, a taxa de incidência caiu no Sudeste, de 27,5 para 21 casos por 100 mil habitantes. No Centro-Oeste está estabilizada (18,5 para 17,5). Nas outras regiões, cresceu: 33,7 para 30,9 no Sul; 10,9 para 20,8 no Norte; e 9,3 para 13,9 no Nordeste. O maior número de casos continua concentrado nos municípios maiores: quanto maior o porte do município, maior a proporção de casos de aids, em todo o período.
Atualmente, ainda há mais casos da doença entre os homens do que entre as mulheres. Em 2011, foi diagnosticado 1,9 caso em homem para cada registro da doença em mulher.
Apesar de o número de casos no sexo masculino ainda ser maior entre heterossexuais, a epidemia no país é concentrada em grupos populacionais com comportamentos que os expõem a um risco maior de infecção pelo HIV, como homossexuais, prostitutas e usuários de drogas.
faixa etária em que a aids é mais incidente, em ambos os sexos, é a de 25 a 49 anos de idade. Quanto à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade, prevalece a sexual. Nas mulheres, 88,7% dos casos registrados em 2011 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 43% dos casos se deram por relações heterossexuais e 32% entre homo/bissexuais . O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical. Em números absolutos, é possível ver redução de casos de aids em menores de cinco anos: passou de 846 casos, em 2001, para 745, em 2011. O resultado confirma a eficácia da política de redução da transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê).

Um comentário:

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